Ele desperta poesia em mim...
Um brilho azul
Uma canção de ninar
Uma pequena brisa de acalento
Um respirar
Um fôlego novo de ar
Esperança
Doce
Cálida
Apenas um conterrâneo
de longínquas terras ao norte
Um companheiro de viagem
Fui estúpida o suficiente pra entregar-lhe meu coração em uma bandeja de prata, só para vê-lo comer pedaço após pedaço do mais doce e saboroso sentimento, lamber os lábios e arrotar as lágrimas que salgavam seu delicioso prato. Levantar-se e ir, sem nem mesmo mandar seus cumprimentos ao chefe.
Minha alma tem vagado a procura de amor
Tem estado tão perdida quanto a sua,
Não percebes?
Ela anseia por aconchego,
Sossego teu
Paz para as batalhas que cansou de lutar,
Não entendes?
Ela necessita de ti,
de teu afeto
Um pouco de doçura,
acalento,
calor
O frio é cruel cá onde estou
Venha alma minha, venha fazer morada em mim
Mas só um pouco
O suficiente pra não enchergar qualquer indivíduo além de ti
Pouca coisa, sabes, quase nada
O bastante apenas pra fantasiar nossa eterna vida juntos
Nem é assim muito amor
É só o equivalente a uma galáxia inteira de estrelas
Se reparar bem não é tao grande assim
É tao somente a quantidade de moléculas de O2 presentes no ar que respiro
Nada de mais, uma besteira atoa
É apenas a menor fração
Da menor porção
Da menor dose
De amor
que ainda posso dar-te
