A mais sublime sensação vem dos momentos em que estamos fora de nós
Eu construí meu castelo nas nuvens
Onde o terreno é incerto
Eu acreditei nos contos que me falaram
Que são tão verdadeiros quanto neles se acredita
Eu sonhei sonhos tolos
Achando que eram tudo
Agora...
Eu sou a doida da vez
Eu acreditei e não me restou mais nada
Porque tudo que vivi não foi vida
Foi sonho
Meu mundo era claro, era luz
Não é mais
Não sou mais o que era, não sou ninguém
Ainda não descobri o que me tornei
Tudo que eu era não sou mais
Tudo que eu acreditava não existe
Agora...
Eu sou a doida da vez
Sou cristal, sonho, folha seca,
Sou estátua de gelo
Ainda não achei caminho próprio
Tentei deixar meu coração guiar meus passos
Mas aonde cheguei não é bem onde eu queria estar
Estou sozinha
Nada mais me pertence
Agora...
Eu sou a doida da vez
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