Era de se esperar que o amor trouxesse as cores mais lindas
Para se pintar a tela em tons aquareláveis e puros
Ninguém disse que a vida tinge de pasteis as cores vibrantes
do amor
Que o rubro se torna mero cereja
Que o carmim vira-se em róseo antes de o sol se por
As trevas do ciúme e da duvida são leves tons de cinza ao
entardecer
O cotidiano tira o brilho, o ardor
Mas não tira a essência, é dia-a-dia, não se pode usar pink
ou abobora na rotina
Mas engana-se quem acha que de cores mortas vive os
apaixonados
Nem tudo é preto no branco
E a cor só falta pra quem não sabe enxergar
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