Cantai as maravilhas desse mundo
Cantarei minhas verdades
As absolutas e as inventadas
As que brotam do fundo da minha alma
E escapam pelos meus lábios desenfreados
Cantarei aquilo que acredito
Seja certo ou absurdo
Aquilo que é fruto do meu coração sonhador
Cantarei e exaltarei o belo, o poético e singelo
O que emana da doce manha de primavera
Aos sons do tempo e do vento
Sem pudor cantarei dos amores
Das dores e mentiras que me sufocaram
Das noites de lagrimas
Cantarei ainda a força do homem
E também da mulher sua eterna companheira
O ser forte criado por Deus
Contemplarei as estrelas
Em seu berço solitário, amigas da lua
Tão encantadora a espalhar seu brilho
Não deixando de cantar aos pássaros
Que em seu farfalhar
Voam em direção ao infinito
Cantarei ao amigo
O próximo e o distante
Os que sempre levarão os meus pensamentos
Cantarei a chuva das saudades
As que inflamam o peito e desbotam a cor
Deixando o cinza gelado da tristeza
Cantarei a minha existência
Que não é mais digna que a de outros mortais
Mas tal como é minha só eu posso cantar
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