"Morrer, dormir;
Nada mais? E com o sono, dizem, terminamos O pesar do coração e os inúmeros
naturais conflitos..." (William
Shakespeare - Hamlet)
Dormir e quem sabe sonhar,
pois o sono é a morte retornável, um suicídio sem pecado, onde tudo se apaga,
apaga a dor e também o amor
não quero morrer dos mesmos
amores, quero amar até morrer, amores que eu ainda não conheço
amores que se lançam em meu
horizonte distante, que estão ao céu de uma estrada que passeio todas as noites
que a madrugada fria e
sombria varra os pensamentos temerosos, e que a ressurreição do amanhecer conceda-me
as alegrias perdidas
oh, doce alvorada, venha
restituir-me o calor com o sol brilhante e cálido
Astro-rei, permita que o
sorriso brilhe novamente em minha face, que eu respire novamente o ar da vida
que as desventuras voem pra
longe de meu destino, e que este seja pleno de novos amores, novas esperanças e
uma paz esplendorosa
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